A linha de pesquisa Biodiversidade, Ecologia e Evolução, conforme a Fundação CAPES, enquadra-se no âmbito das Ciências Biológicas e áreas afins, com foco na investigação dos padrões, processos e interações que regem a diversidade biológica em diferentes escalas espaciais e temporais. Seu objetivo central é compreender a estrutura, o funcionamento e a dinâmica dos ecossistemas, bem como os mecanismos que sustentam a conservação e a recuperação de espécies e habitats, frente a pressões antrópicas e mudanças ambientais globais.

Essa linha engloba estudos sobre:
1. Conservação da biodiversidade: Identificação de espécies, avaliação de status de conservação, proteção de ecossistemas ameaçados e estratégias para mitigação de perdas.
2. Processos ecológicos: Análise de interações ecológicas (como competição, predação e mutualismo), fluxos de energia, ciclagem de nutrientes e sucessão ecológica.
3. Serviços ecossistêmicos: Valoração de benefícios providos pela natureza (polinização, regulação climática, recursos hídricos) e sua relação com o bem-estar humano.
4. Impactos antrópicos: Efeitos do desmatamento, poluição, fragmentação de habitats, espécies invasoras e exploração insustentável de recursos.
5. Mudanças climáticas: Respostas da biodiversidade a alterações no clima, modelagem de cenários futuros e adaptação de ecossistemas.

Metodologicamente, utiliza abordagens interdisciplinares, incluindo trabalhos de campo, experimentos controlados, técnicas moleculares, sensoriamento remoto, modelagem computacional e análises estatísticas. A linha também dialoga com políticas públicas ambientais, educação ecológica e práticas de manejo sustentável, visando aliar conhecimento científico a soluções para desafios socioambientais.

Segundo a CAPES, essa área contribui para o avanço teórico da ecologia e para a aplicação de estratégias que promovam a sustentabilidade, alinhando-se a agendas globais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.